quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Amizade e felicidade


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A fidelidade é a alma da verdadeira amizade
Malba Tahan contava uma história:
"Dois amigos caçadores estavam no mato, e eis que aparece um grande urso. Ficaram tão espantados que, em vez de atirar no bicho, começaram a correr. Acontece que um deles era gordo, e o urso o alcançava; percebendo que não podia escapar do bicho, deitou-se no chão e fingiu-se de morto, enquanto o outro amigo que era magro subiu numa árvore e ficou só olhando. O urso chegou perto do gordo, cheirou-lhe as orelhas e se foi. O magro desceu da árvore e perguntou ao gordo:
- 'O que foi que o urso falou no seu ouvido?' E este respondeu: - 'O urso me disse que um amigo que abandona o amigo na hora do perigo é um covarde!'".
A fidelidade é a alma da verdadeira amizade. Conta-se que dois amigos inseparáveis foram para uma guerra juntos. Em um combate terrível, um deles ficou ferido gravemente, e sem que o outro percebesse ficou caído. Quando o primeiro voltou para a trincheira, percebeu que o amigo não tinha voltado para o abrigo.
"- 'Meu amigo ainda não regressou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo' — disse o soldado a seu superior.
- 'Permissão negada', respondeu o oficial — 'Não quero que você arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto'.
O soldado, desconsiderando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo. O oficial ficou furioso.
- 'Eu te disse que ele já estava morto! Agora, por causa da sua indisciplina, eu perdi dois homens! Me diga, valeu a pena ir até lá para trazer um cadáver?'
E o soldado, moribundo, respondeu:
- 'Claro que sim, senhor! Quando encontrei o meu amigo, ele ainda estava vivo e pôde me dizer: 'Eu tinha certeza de que você viria!'"
"Um amigo é aquele que chega quando todo o mundo já se foi".
Você já percebeu a fidelidade de um cão a seu dono? É por isso que dizem que ele é o maior amigo do homem. Já observei que o dono pode ser pobre e miserável, mas o cão não o troca por outro em melhor situação. O dono pode até deixá-lo passar fome e frio, mas ele não o abandona; pode até surrá-lo e ele acaba voltando a seu lado. Isso não é incrível?
Nunca se pode falar mal de alguém, especialmente de um amigo.
Havia numa cidade um homem que tinha o costume de fazer um pequeno discurso de elogio aos mortos minutos antes de serem sepultados. Ele sempre estava no cemitério quando alguém ia ser sepultado e sempre o elogiava com suas palavras. Eis que certo dia morreu alguém que todos odiavam na cidade, porque tinha má fama de avarento, fofoqueiro, mal-agradecido, estúpido, etc.. De modo que na hora do seu sepultamento, muitos foram ao cemitério só para ver o que o homem dos elogios funerais iria dizer do falecido. Na hora do discurso o conhecido orador disse: "Coitado, ele assobiava tão bem!...".
Mesmo nesse infeliz ele soube encontrar uma pequena qualidade, e passou por cima de todos os seus defeitos. Não é bonito isso? Faça o mesmo e você será uma pessoa querida por muitos
O mundo está precisando urgentemente de gente assim. Ninguém gosta de uma pessoa cheia de presunção, autossuficiente, arrogante. Os jovens cunharam uma expressão para identificar uma pessoa assim: "Ele se acha"; se acha o bom, o melhor.
Se você quiser ter amigos, aprenda a elogiar os outros pelas suas menores qualidades em vez de os ficar criticando por seus defeitos. Saiba também que nós conquistamos as pessoas por aquilo que somos para elas, muito mais do que por aquilo que lhes damos.
É se dedicando ao outro que você vai conquistá-lo, seja ele um amigo, o pai, a mãe, o filho ou o empregado. Ofereça-lhe um pouco do seu tempo, de suas palavras, de sua ajuda; deixe-o contar sem pressa a sua história e os seus problemas e você verá como esta pessoa irá admirá-la.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quem ama cuida!


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Dá um jeito, arranja tempo, se envolve
Quer saber quais as coisas que você ama?


Acredito profundamente na máxima que diz: “Quem ama cuida”, e percebo que tal ditado se estabelece como critério avaliativo para pesarmos nossos relacionamentos.Quer saber quais as coisas que você ama? É só verificar atentamente as coisas das quais você cuida, pois a gente só percebe que ama depois que descobre que cuida.

Você ama sua família? Seus amigos? Sua esposa (o)? Você cuida destes? Quanto tempo você gasta com eles? Ou seu amor é apenas um vago sentimento que não muda em nada a vida dos que lhe são caros… Amor implica atitude, não existe amor estático, só de palavras; quem ama incomoda.

Amar é buscar o outro, é preocupar-se com ele, é gastar tempo com a pessoa e por causa da pessoa. Amar é ter a coragem de se expor pelo outro. Não acredito naqueles que dizem nos amar, mas não fazem nada para que nossa vida se torne melhor. Quem ama dá um jeito, arranja tempo, liga, se envolve; enfim, se faz presença.

Não se constroem grandes relacionamentos por meio de cursos de correspondência. Para que os laços se aprofundem é preciso gastar tempo ao lado do outro. Deus nos livre de relacionamentos superficiais, nos quais o que impera é a representatividade e o cuidado é ausente… Amor sem cuidado é arte sem encanto, é corpo sem alma, é abstração.

E mais: será que nós nos amamos? Será que cuidamos de nós, de nosso visual, de nosso coração? Será que investimos em nós? É impossível cuidarmos de alguém se não aprendemos a nos cuidar. E também, por vezes, teremos que aprender a nos deixar cuidar pelos outros, pois, do contrário, correremos o risco de morrer isolados em nossa própria resistência.

O que você ama? Do que você cuida ou precisa cuidar?
Ainda dá tempo, sempre dá…

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pitty - Equalize

SABER MUDAR

   Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente e logo nadou até a borda do copo. Mas, como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, não conseguiu escapar. Acreditando que não havia saída, desanimou, parou de se debater e afundou. Sua companheira, apesar de não ser tão forte, era tenaz; por isso continuou a se debater e a lutar. Aos poucos, com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga, onde ela subiu e conseguiu levantar vôo para longe.
        Tempos depois, a mosca tenaz, por um descuido, caiu novamente em um copo, desta vez cheio de água. Imaginando que já conhecia a solução para aquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse. Outra mosca passando por ali e vendo a aflição da outra, pousou na beira do copo e gritou: "-Tem um canudo ali, nade até lá e suba". A mosca tenaz respondeu: "-Pode deixar que eu sei como resolver esse problema". E continuou se debatendo, mais e mais, até que, exausta, afundou na água.
        Moral da história: soluções do passado, em contextos diferentes, podem se transformar em problemas.
        Quantas vezes, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças ao nosso redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão? Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir...
        Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação.

domingo, 21 de novembro de 2010

MAIS OU MENOS

A gente pode
morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos,
e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode
dormir mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos,
e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta
e sentir que tudo está mais ou menos.
Tudo bem.
O que a gente não pode mesmo,
nunca, de jeito nenhum,
é amar mais ou menos,
é sonhar mais ou menos,
é ser amigo mais ou menos,
é namorar mais ou menos,
é acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar
uma pessoa mais ou menos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Historia de amor

Aconteceu uma vez numa ilha, onde morravam os seguintes sentimentos:

A alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros.

Um dia avisaram para os moradores da ilha que ela seria inundada.

Apavorado, o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem, falando a todos da catastrofe que estava por vir.

Todos correram e pegaram seu barquinho para chegar a um morro bem alto.

Só o amor nao se apressou, pois queria ficar um pouco mais com sua ilha.

Quando já estava se afogando correu e pediu ajuda a riqueza.

Riqueza,leve-me com vc? ela respondeu-nao posso, meu barco esta cheio de ouro e prata, voce nao vai caber.

Passou entao a vaidade, e ele pediu. Vaidade, leve-me com vc? não posso, voce vai sujar meu barco.

Passou a tristeza. E o amor perguntou, tristeza posso ir com vc? Amor eu estou tão triste que prefiro ir sozinha.

Passou entao a alegria mas estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela.

Já desesperado achando que ia ficar só, o amor começou a chorar.

Dai entao,passou um barco onde estava um velhinho que lhe falou: Sobe amor, que eu te levo.

O amor ficou radiante de felicidade que até esqueceu de perguntar o nome do velhinho.

Chegando ao morro onde estavam os outros sentidos o amor perguntou a sabedoria:

Sabedoria, quem me trouxe aqui?

Ela respondeu: Foi o tempo.

Mas porque o tempo me trouxe aqui?

Porque só tempo é capaz de entender um grande amor......

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Depois de algum tempo...

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante com a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vôo.
Depois de um tempo, você aprende que até o sol queima se você ficar exposto por muito tempo.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar...
Que realmente é forte e que realmente tem valor..."
(William Shakespeare)